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Confira abaixo a íntegra da matéria postada pela Record. Link: Boa Notícia: Medicamento desenvolvido por brasileiros devolve movimentos de pacientes tetraplégicos – Record 


Um remédio experimental desenvolvido por pesquisadores brasileiros está trazendo esperança para pessoas com lesão medular. A substância chamada polilaminina foi criada ao longo de 18 anos por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem demonstrado eficácia em reverter paralisias causadas por danos à medula espinhal.


O bancário Bruno Drummond de Freitas é um dos beneficiados pelo tratamento inovador. Após um acidente que o deixou tetraplégico há sete anos, ele recebeu a aplicação da polilaminina menos de 24 horas após o trauma. Essa intervenção precoce permitiu uma recuperação significativa dos movimentos corporais após dois anos intensivos de fisioterapia.


A técnica utiliza lamininas extraídas da placenta humana para estimular a regeneração dos axônios rompidos na medula espinhal. Quando injetada diretamente na área lesionada logo após o acidente, essa substância promove a reconexão das fibras nervosas e restaura os impulsos elétricos entre cérebro e corpo.


O caso de Hawana Cruz Ribeiro também ilustra o potencial do medicamento. Três anos depois de sofrer uma queda que resultou em paralisia total dos membros inferiores e superiores, ela passou pelo tratamento com polilaminina e conseguiu recuperar parte significativa dos seus movimentos. Hoje ela participa ativamente como atleta paralímpica no rúgbi.


Apesar das promessas iniciais do medicamento brasileiro, ainda há desafios regulatórios antes que ele possa ser amplamente disponibilizado aos pacientes necessitados. Um laboratório farmacêutico busca atualmente autorização junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para avançar nos estudos clínicos necessários à aprovação definitiva do produto.


Segundo estimativas preliminares, cada fase dos testes adicionais pode levar cerca de um ano e meio para conclusão. Espera-se obter registro oficial em um período aproximado de três anos, conforme o processo regulatório avance junto às autoridades sanitárias competentes.

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Polilaminina UFRJ Tatiana Sampaio

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