Home
Quem Somos
Linha de Negócios
Imprensa
Produtos
Parque Industrial
Fale Conosco
Cristália
Textos sobre A Latinofarma
O relacionamento com a imprensa é priorizado pela Latinofarma e pelo Grupo Cristália. Nesta Sala de Imprensa, procuramos oferecer informações sobre as empresas do grupo, sempre buscando fontes fidedignas e confiáveis. Se tiver alguma dúvida, não hesite em entrar em contato.
Confira abaixo a íntegra da matéria postada pelo Jornal da Band. Link: Medicamento brasileiro inédito pode reverter paralisia; entenda mais | Band Notícias
Um novo medicamento desenvolvido no Brasil, a partir de uma proteína extraída da placenta, está mostrando resultados promissores ao restaurar movimentos em pessoas que sofreram paralisia por lesão na medula espinhal.
O tratamento inédito, que ainda está em fase experimental, se baseia na ação da proteína polilaminina, que ajuda a regenerar os neurônios danificados.
O estudo é conduzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e testado em oito pacientes. Um dos participantes, Bruno, que ficou paralisado do pescoço para baixo após um acidente de carro, recebeu a injeção de polilaminina na coluna 24 horas após o trauma.
Sete anos depois, ele é uma pessoa independente e recuperou a capacidade de andar.
O que é a paralisia?
A paralisia ocorre quando os axônios, parte dos neurônios responsáveis por conduzir impulsos elétricos, se rompem devido à lesão na medula.
A laminina, proteína naturalmente produzida pelo corpo, ajuda a promover a sobrevivência dos neurônios, mas não em quantidade suficiente para regenerar os axônios.
Os pesquisadores descobriram que, ao ser multiplicada, a polilaminina pode atuar diretamente na área lesionada, auxiliando na recuperação.
Em lesões completas na medula, a taxa de recuperação parcial de movimentos é de cerca de 15%. Entre os pacientes que receberam a proteína no estudo, o índice de melhora chegou a 75%.
A pesquisa ainda precisa passar por testes clínicos mais amplos para confirmar os resultados e garantir a segurança do medicamento. Uma farmacêutica aguarda autorização da Anvisa para iniciar as fases 1 e 2 do estudo, que podem durar no mínimo três anos.
Os pesquisadores destacam que, embora o uso precoce após o trauma traga melhores resultados, o tratamento também se mostrou promissor para pessoas que convivem com a paralisia há mais tempo. Rauana, uma atleta paralímpica, é um exemplo; ela usou a medicação três anos depois do acidente e apresentou melhora.