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A cada ano, entre 250 mil e 500 mil pessoas em todo o mundo sofrem lesão na medula espinhal, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. As causas podem ser variadas: acidentes automobilísticos, quedas ou até mesmo um simples mergulho de cabeça em uma piscina. É um dos mais graves acometimentos para um ser humano e as consequências vão da paralisação de membros – paraplegia ou tetraplegia – à morte. Nenhum medicamento atual trata diretamente a lesão. Mas o Laboratório Cristália, de Itapira, está desenvolvendo um medicamento revolucionário para tratamento da lesão cuja matéria-prima é extraída da placenta de mães que acabaram de dar à luz.
De acordo com Diretor Presidente do Cristália, Dr. Ogari Pacheco, o medicamento chama-se polilaminina e é uma das maiores inovações do laboratório, que nasceu e é sediado em Itapira. “Para dar continuidade ao desenvolvimento do novo remédio, que pode melhorar significtivamente a qualidade de vida dos pacientes, estamos convidando as gestantes de Itapira para doar a placenta após darem à luz”, explica Dr.Pacheco, acrescentando que o Cristália conta com a parceria da Prefeitura de Itapira para o desenvolvimento do programa de doação. 
A placenta é um órgão que se desenvolve temporariamente no útero durante a gravidez, sendo responsável por fornecer oxigênio e nutrientes ao feto. Em caso de parto normal, após a saída da criança ela é expelida pela parturiente. Nas cirurgias cesarianas, é retirada pelo médico. “Depois que o bebê nasce, não há mais qualquer função da placenta para a mãe ou a criança. Por isso, a placenta costuma ser descartada como resíduo hospitalar. Mas as mães podem dar um destino mais importante a ela, colaborando com a ciência”, explica Dr. Pacheco. 
Procurado pelo laboratório, o prefeito de Itapira, Toninho Bellini, de imediato se sensibilizou com o projeto e colocou a secretária municipal de Saúde, Maria Sueli Rocha Longhi, à disposição para a concretização do programa de doação de 
placenta. 
"A importância desse novo medicamento é indiscutível, pois representa uma verdadeira esperança para muitos pacientes. Além disso, é impossível não reconhecer a excelência do trabalho realizado pelo Laboratório Cristália. Para nós, é uma honra poder contribuir com essa iniciativa, que promete impactar positivamente tantas vidas em um futuro muito próximo", 
afirmou o prefeito Toninho Bellini. 
A secretária municipal de Saúde ressaltou que assim que os primeiros contatos foram estabelecidos uma equipe foi prontamente formada para atuar em diversas frentes, desde o treinamento das equipes até a abordagem das gestantes durante o atendimento no Pré-Natal nas Unidades Básicas de Saúde.
“Realizamos um alinhamento com todas as equipes envolvidas, para assegurar que o contato com as gestantes seja conduzido de maneira humanizada e esclarecedora. Além disso, garantimos que as placentas doadas sejam corretamente armazenadas e encaminhadas para a pesquisa. Estamos trabalhando em estreita colaboração com a equipe do Cristália para assegurar o sucesso dessa inovação”, enfatizou Maria Sueli Rocha Longhi. Ela destaca que o Hospital Municipal de Itapira realiza de 35 a 40 partos ao mês, todos com atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). 
As gestantes que quiserem fazer o gesto humanitário e decidirem doar a placenta após o parto passarão por entrevista médica e terão os exames prénatais necessários à doação custeados pelo Cristália. A campanha conta com o apoio da Santa Casa e do Hospital Municipal de Itapira. 
Veja mais informações sobre a campanha acessando o QR Code abaixo.

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placenta itapira gestantes polilaminina