Loading...


<p><br></p><p><br></p><p>Confira abaixo a íntegra da matéria postada pelo Jornal da Band. Link:&nbsp;<a href="https://www.band.com.br/noticias/jornal-da-band/ultimas/medicamento-brasileiro-inedito-pode-reverter-paralisia-entenda-mais-202509092049">Medicamento brasileiro inédito pode reverter paralisia; entenda mais | Band Notícias</a></p><p><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">Um novo medicamento desenvolvido no Brasil, a partir de uma proteína extraída da placenta, está mostrando resultados promissores ao restaurar movimentos em pessoas que sofreram paralisia por lesão na medula espinhal.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">O tratamento inédito, que ainda está em fase experimental, se baseia na ação da proteína </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0">, que ajuda a regenerar os neurônios danificados.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">O estudo é conduzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e testado em oito pacientes. Um dos participantes, Bruno, que ficou paralisado do pescoço para baixo após um acidente de carro, recebeu a injeção de </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0"> na coluna 24 horas após o trauma.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0">Sete anos depois, ele é uma pessoa independente e recuperou a capacidade de andar.</p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0"><b>O que é a paralisia?</b></span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">A paralisia ocorre quando os axônios, parte dos neurônios responsáveis por conduzir impulsos elétricos, se rompem devido à lesão na medula.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0">A laminina, proteína naturalmente produzida pelo corpo, ajuda a promover a sobrevivência dos neurônios, mas não em quantidade suficiente para regenerar os axônios.</p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Os pesquisadores descobriram que, ao ser multiplicada, a </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0"> pode atuar diretamente na área lesionada, auxiliando na recuperação.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Em lesões completas na medula, a taxa de recuperação parcial de movimentos é de cerca de 15%. Entre os pacientes que receberam a proteína no estudo, o índice de melhora chegou a 75%.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">A pesquisa ainda precisa passar por testes clínicos mais amplos para confirmar os resultados e garantir a segurança do medicamento. Uma farmacêutica aguarda autorização da Anvisa para iniciar as fases 1 e 2 do estudo, que podem durar no mínimo três anos.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">Os pesquisadores destacam que, embora o uso precoce após o trauma traga melhores resultados, o tratamento também se mostrou promissor para pessoas que convivem com a paralisia há mais tempo. </span><span class="cf0">Rauana</span><span class="cf0">, uma atleta paralímpica, é um exemplo; ela usou a medicação três anos depois do acidente e apresentou melhora.</span></p><p> </p>
Compartilhe
Tags
Polilaminina UFRJ Laboratorio Cristalia Tatiana Sampaio