Loading...


<p>Confira abaixo a íntegra da matéria postada pela Folha Vitória. Link:&nbsp;<a href="https://www.folhavitoria.com.br/saude/esperanca-que-renasce-um-passo-brasileiro-rumo-a-regeneracao-da-medula-espinhal/">Esperança que renasce: um passo rumo à regeneração da medula espinhal</a></p><p><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">Imagine uma pessoa que, após um acidente, perde o movimento das pernas. Durante décadas, a medicina acreditava que não havia volta </span><span class="cf1">— que os nervos da medula espinhal, uma vez lesionados, n</span><span class="cf0">ão se regeneravam. Mas agora, uma equipe de cientistas brasileiros está desafiando essa ideia e reacendendo a esperança de pacientes e famílias.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vêm testando uma proteína especial derivada da placenta humana, chamada </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0">, com resultados que chamaram atenção do mundo. Em casos experimentais, pacientes com lesão medular grave conseguiram, após o tratamento, movimentar o dedo do pé </span><span class="cf1">— um gesto simples para a maioria de n</span><span class="cf0">ós, mas de valor imenso para quem vive paralisado há anos.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Essa descoberta não é um “milagre”, mas um avanço promissor que mostra como a ciência está conseguindo reacender conexões dentro do sistema nervoso. A </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0"> atua como uma espécie de “ponte biológica”, ajudando os neurônios a voltarem a se comunicar e reconstruindo parte dos caminhos perdidos na medula.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Mais do que um resultado de laboratório, isso representa uma mudança de paradigma: mostra que o corpo humano é capaz de se regenerar, desde que receba os estímulos certos. É o início de uma nova era na medicina regenerativa </span><span class="cf1">— e com assinatura brasileira.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf1"><b>O poder da placenta e o futuro da medicina regenerativa</b></span></p><p class="pf0"><span class="cf1">A placenta, que </span><span class="cf0">é o órgão responsável por nutrir e proteger o bebê durante a gestação, vem sendo cada vez mais estudada por conter proteínas, células e fatores de crescimento com altíssimo potencial de regeneração.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">A </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0"> é um desses derivados </span><span class="cf1">— e tem se mostrado capaz de orientar o crescimento celular e reorganizar tecidos lesados.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf1">Outros centros de pesquisa no mundo estudam abordagens semelhantes, mas o feito da equipe da UFRJ tem um sabor especial: al</span><span class="cf0">ém da inovação, o projeto é nacional, público e feito com ciência de ponta. É o Brasil mostrando que também produz conhecimento capaz de mudar vidas.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">O caminho ainda é longo </span><span class="cf1">— o tratamento est</span><span class="cf0">á em fase experimental e precisa de novos ensaios clínicos </span><span class="cf1">— mas o simples fato de vermos movimentos voltando ap</span><span class="cf0">ós anos de paralisia já é um sinal de que a regeneração da medula, antes um sonho distante, começa a se tornar realidade.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0"><b>Quando a ciência encontra a esperança</b></span></p><p class="pf0"><span class="cf0">Para quem vive com uma lesão medular, qualquer avanço é um fio de esperança. A reabilitação ainda é um processo desafiador, que exige fisioterapia, disciplina e uma rede de apoio sólida. Mas esse tipo de descoberta abre novas possibilidades.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Imagine um futuro em que terapias biológicas, associadas à reabilitação e à estimulação elétrica, possam reconectar o que foi interrompido.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Mais do que tecnologia, isso é humanidade em ação </span><span class="cf1">— </span><span class="cf0">é a ciência devolvendo possibilidades.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0"><b>O Brasil no mapa da inovação médica</b></span></p><p class="pf0"><span class="cf0">É inspirador ver o Brasil, tantas vezes lembrado por suas dificuldades na saúde pública, também se destacar por produzir ciência de ponta. Pesquisas como essa mostram a importância de investir em universidades, laboratórios e pesquisadores nacionais.</span></p><p class="pf0"><span class="cf0">Por trás de cada experimento, há anos de estudo, dedicação e, acima de tudo, esperança.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Se essa terapia for confirmada e chegar aos hospitais, ela poderá representar uma revolução para milhares de pessoas </span><span class="cf1">— e um orgulho imenso para a medicina brasileira.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><b><span class="cf1">Um movimento que come</span><span class="cf0">ça dentro da alma</span></b></p><p class="pf0"><span class="cf0">Quando alguém consegue mover o dedo do pé depois de anos de paralisia, não é só o corpo que se mexe </span><span class="cf1">— </span><span class="cf0">é o coração de todos que acreditam na força da vida.</span></p><p class="pf0"><span class="cf0">Afinal, a medicina não é feita apenas de números e exames: é feita de histórias, de fé e de superação.</span></p><p class="pf0"></p><p><p class="pf0"></p><p class="pf0"></p></p><p class="pf0"><span class="cf0">E se tem algo que essa descoberta nos ensina, é que a esperança também é um músculo </span><span class="cf1">— e, quando exercitada com ci</span><span class="cf0">ência, pode realmente fazer o impossível se mover.</span></p><div><br></div><p> </p>
Compartilhe
Tags
Polilaminina UFRJ