Loading...


<p><br></p><p>Confira abaixo a íntegra da matéria postada pelo Diário do Comércio. Link:&nbsp;<a href="https://diariodocomercio.com.br/economia/cristalia-planta-biotecnologia-montes-claros/">Cristália investe R$ 350 mi em planta em Montes Claros</a></p><p><br></p><p><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">O Laboratório </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0">, um dos principais complexos farmacêuticos, </span><span class="cf0">farmoquímicos</span><span class="cf0"> e biotecnológicos da América Latina, vai construir uma planta de biotecnologia em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. O empreendimento receberá um investimento de R$ 350 milhões, deve entrar em operação em até dois anos e prevê gerar 200 empregos diretos.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0">O anúncio foi feito nesta terça-feira (28), durante a inauguração da planta farmacêutica da empresa no município. Localizada no mesmo terreno onde será construída a nova instalação, a fábrica de medicamentos demandou um aporte de R$ 300 milhões. (Leia abaixo)</p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Em entrevista exclusiva ao Diário do Comércio, o cofundador e presidente do Conselho do </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0">, </span><span class="cf0">Ogari</span><span class="cf0"> Pacheco, revelou que a planta mineira de biotecnologia produzirá a toxina botulínica </span><span class="cf1">– conhecida como </span><span class="cf1">botox</span><span class="cf1">, usado para tratamentos est</span><span class="cf0">ético e terapêutico. Conforme ele, a empresa já produz a substância em uma planta paulista, porém, em um espaço pequeno. “Precisamos de uma área maior, que comporte a grande demanda do País”, destacou.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Conforme o executivo, o Laboratório </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0"> mantém uma posição sólida no mercado e atende o Brasil inteiro com diferentes linhas de produtos, mas a inovação é, de fato, o core business e a “menina dos olhos” da companhia. “Os produtos mais comuns, por exemplo, um comprimido para dor de cabeça, qualquer laboratório pode fazer, não tem segredo, ainda mais importando a matéria-prima. Nós procuramos não entrar nessa. Buscamos sempre encontrar um nicho que não copiem. Essa é a nossa diferenciação”, enfatizou.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Nesse sentido, o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães (União Brasil), salientou que o objetivo do município é transformar o polo farmacêutico da região em um “grande centro de pesquisas da saúde”. “A ideia é que a gente possa desenvolver produtos aqui, a partir dos nossos pesquisadores, das nossas universidades públicas e privadas e das empresas, que possam ser incorporados e enviados para o mundo inteiro”, afirmou.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Vale dizer que o </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0"> já possui duas plantas de biotecnologia em Itapira (São Paulo). Nessas unidades são produzidos medicamentos como a </span><span class="cf0">somatropina</span><span class="cf0">, o primeiro </span><span class="cf0">biossimilar</span><span class="cf0"> aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento do déficit de crescimento humano, distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O laboratório é o único produtor brasileiro desse hormônio, sendo responsável por abastecer 100% do mercado público e em torno de 30% do mercado privado, segundo o cofundador.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0"><b>Planta farmacêutica terá sete linhas de produção</b></span></p><p class="pf0"><span class="cf0">A planta </span><span class="cf0">farmacèutica</span><span class="cf0"> inaugurada pelo </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0"> em Montes Claros começou a ser construída em 2021, no mesmo local onde funcionava a antiga indústria têxtil Santanense. Em novembro de 2024, o laboratório obteve da Anvisa o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF), que habilita o empreendimento a produzir sete linhas de medicamentos, entre elas, sólidos orais como analgésicos, </span><span class="cf0">narcoanalgésicos</span><span class="cf0">, antipsicóticos e psicotrópicos.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">A instalação será capaz de produzir até 2,5 bilhões de unidades de medicamentos por ano, potencial que deverá ser atingido de forma gradativa, após a implementação de todas as linhas de produção. Por enquanto, são quatro linhas em funcionamento, com capacidade de fabricar aproximadamente 60 milhões de comprimidos por mês.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Atualmente, o empreendimento emprega cerca de 300 colaboradores diretos. Daqui a cerca de um ano, com as demais linhas produtivas operando, esse número deve subir para 500.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Cabe ressaltar que a fábrica de medicamentos no Norte do Estado tem espaço para expansão. À reportagem, Pacheco disse que está nos planos da companhia ampliá-la.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0"><b>Fábrica em Pouso Alegre opera no limite da produção</b></span></p><p class="pf0"><span class="cf0">Com o empreendimento inaugurado nesta terça-feira em Montes Claros, o </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0"> chegou a nove plantas farmacêuticas no Brasil e duas em território mineiro. A outra fábrica de medicamentos da companhia no Estado fica localizada em Pouso Alegre.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">No Sul de Minas, a empresa produz medicamentos injetáveis como analgésicos e </span><span class="cf0">narcoanalgésicos</span><span class="cf0"> e dispõe de aproximadamente 300 funcionários. De acordo com </span><span class="cf0">Ogari</span><span class="cf0"> Pacheco, a instalação, capaz de produzir em torno de sete milhões de ampolas por mês está próxima de atingir o limite da capacidade de produção.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">As demais plantas farmacêuticas do laboratório estão distribuídas por cidades paulistas. No complexo industrial de Itapira, sede da companhia, funcionam ainda duas plantas </span><span class="cf0">farmoquímicas</span><span class="cf0"> </span><span class="cf1">– uma delas voltada </span><span class="cf0">à produção oncológica </span><span class="cf1">– respons</span><span class="cf0">áveis pela fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos (</span><span class="cf0">IFAs</span><span class="cf0">).</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0"><b>Novo centro de distribuição no Sul do Estado</b></span></p><p class="pf0"><span class="cf0">Também em Pouso Alegre, o </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0"> vai operar um centro de distribuição, em um galpão alugado, no distrito industrial onde fica a planta farmacêutica. Ao Diário do Comércio, o vice-presidente executivo do laboratório, Artur Quelhas, revelou que foram investidos cerca de R$ 5 milhões no empreendimento, que deve entrar em operação ainda neste ano.</span></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">*o repórter viajou para Montes Claros a convite do Laboratório </span><span class="cf0">Cristália</span></p><div><br></div><p> </p>
Compartilhe
Tags
Montes Claros Dr. Ogari Pacheco