Loading...


<p><br></p><p>Confira abaixo a íntegra da matéria postada pela Folha de Pernambuco. Link:&nbsp;<a href="https://www.folhape.com.br/noticias/cientistas-brasileiros-criam-medicamento-inedito-que-devolve/436966/">Cientistas brasileiros criam medicamento inédito que devolve mobilidade a pessoas tetraplégicas - Folha PE</a></p><p><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">Uma equipe de cientistas brasileiros descobriu que é possível reverter parte dos movimentos perdidos por uma lesão na medula espinhal com uma proteína presente na placenta, a laminina. O tratamento está em fase experimental, mas já mostrou eficácia.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">O bancário Bruno Drummond de Freitas e outros participantes ao longo do estudo receberam o medicamento criado a partir da proteína laminina, chamado </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0">. No caso de Bruno, que obteve o tratamento 24 horas após um acidente de carro que causou a lesão de uma grande parte da medula espinhal, foi possível a recuperação completa dos movimentos.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">“No início, os médicos disseram que eu ficaria em cadeira de rodas para o resto da vida. Depois, que talvez conseguisse andar com muletas. Mas eu nunca perdi a esperança. Um dia, ainda no hospital, mexi o dedão do pé e aquilo foi um choque para todo mundo. A cada semana, eu evoluía mais”, relembra.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Os efeitos da </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0"> também foram testados em animais que haviam sofrido graves leões. Em cães, por exemplo, dos seis que receberam a aplicação quatro conseguiram recuperar seus movimentos.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Atualmente, os cientistas aguardam a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que poderá autorizar ou não a realização de novos testes clínicos que viabilizem um marco regulatório do medicamento, que está sendo desenvolvido pela farmacêutica </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0">, localizada em São Paulo.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p><p class="pf0"></p></p><p class="pf0"><span class="cf0">A pesquisa, que levou 25 anos, foi encabeçada pela pesquisadora brasileira Tatiana Sampaio, professora doutora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (</span><span class="cf0">Faperj</span><span class="cf0">), e contou com outros pesquisadores e diversos especialistas da área da saúde, como neurocirurgiões e fisioterapeutas.</span></p><p> </p>
Compartilhe
Tags
Polilaminina UFRJ medula espinal