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<p><br></p><p><br></p><p>Confira abaixo a íntegra da matéria postada pelo Correio Braziliense. Link:&nbsp;<a href="https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2025/09/7245628-brasileira-desenvolve-medicamento-para-reverter-lesao-medular.html">Brasileira desenvolve medicamento para reverter lesão medular</a></p><p><br></p><p class="pf0"><span class="cf0">Pesquisa conduzida por 25 anos pela professora Tatiana Coelho de Sampaio, chefe do Laboratório de Biologia da Matriz Extracelular, do Instituto de Ciências Biomédicas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), demonstrou que a proteína laminina, extraída da placenta, é capaz de modular o comportamento das células e a organização tecidual durante o desenvolvimento e a regeneração do sistema nervoso.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Durante a fase experimental do estudo, pacientes lesionados que receberam o medicamento inédito, chamado de </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0">, recuperaram os movimentos, total ou parcialmente. A pesquisa agora aguarda a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a realização do estudo clínico regulatório mais amplo.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Tratamentos experimentais foram realizados em 10 pacientes. Entre os participantes da pesquisa estão um jovem de 31 anos (lesão por acidente de trânsito), uma mulher de 27 anos (lesão por queda), e um homem de 33 anos (lesão por arma de fogo).</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">O laboratório </span><span class="cf0">Cristália</span><span class="cf0">, que desenvolveu o medicamento junto com a professora Tatiana, aguarda agora autorização da Anvisa para iniciar a fase 1 dos estudos, que envolverá mais 5 pacientes. Essa etapa é necessária para o tratamento estar disponível nos hospitais brasileiros.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">As lesões medulares interrompem a comunicação entre o cérebro e o corpo. A </span><span class="cf0">polilaminina</span><span class="cf0">, por sua vez, é uma proteína capaz de regenerar as células da medula, devolvendo parcial ou totalmente a mobilidade. Os efeitos mais expressivos são observados quando a aplicação ocorre em até 24 horas após o trauma, mas há benefícios também em lesões antigas. O tratamento exige apenas uma dose, seguida de fisioterapia para reabilitação.</span></p><p class="pf0"><br></p><p class="pf0"></p><p class="pf0"><span class="cf0">Essa proteína é produzida naturalmente pelo corpo no desenvolvimento do sistema nervoso e, conforme descoberto pela equipe da UFRJ, pode ser obtida da placenta humana. "É uma alternativa mais acessível e segura do que as células-tronco. Nossos estudos estão em estágio mais avançado, pois as células-tronco têm imprevisibilidade após a aplicação”, explica Tatiana.</span></p><p> </p>
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Polilaminina UFRJ Tatiana Coelho de Sampaio